Portentoso e altaneiro

Esse blog é uma homenagem ao samba "Ciência e Arte", de Carlos Cachaça e Cartola, composto para o enredo da Mangueira de 1947. Carioca meio paulista, gosto mais de gente que de bicho, curto livros, cinema, música, poesia, viagens, comes e bebes, e um bom papo. Aqui vou postar minhas opiniões sobre assuntos do cotidiano. Quem quiser compartilhar, esteja à vontade!

30.5.05

Dia de banquete no Centro da Cidade


Feriado de Corpus Christi, quinta-feira de sol e céu azul no Rio. Queríamos almoçar fora e fazer um passeio diferente com o João Pedro.

Resolvemos comer no Nova Capela, aonde não íamos há um tempão. Na ida pro restaurante, passamos pelo Aterro do Flamengo, vimos os preparativos para a missa e as pessoas já começando a chegar. Pensei que a idéia de ir pro centro da cidade não tinha sido muito feliz... Mas já estávamos animados demais pra voltar atrás.

O Nova Capela fica na rua Mem de Sá 96, na Lapa e é um desses restaurantes tradicionais do Centro do Rio, que servem pratos fartos e bem-feitos, como já não vemos nos restaurantes a quilo de hoje em dia, muito menos nos restaurantes da moda.

Chegamos e pedimos logo os bolinhos de bacalhau. Chopes pra mim e pro Zé e para o João Pedro, suco de laranja. Na hora da escolha do pedido, bateu aquela indecisão, fiquei com medo do JP não curtir muito o cabrito. Sei lá, né? Paladar de criança a gente nunca sabe... Mas, ir ao Nova Capela e não comer cabrito é uma heresia, ainda mais no nosso caso, que estávamos sem ir lá há séculos... Então, nos decidimos pelo cabrito. O prato chegou à mesa fumegante, a carne super saborosa e, de tão macia, desmanchava na boca. Para acompanhar, batatas coradas, crocantes por fora e macias por dentro, e arroz de brócolis ou “arroz com verdurinha”, como diz o João. Já tinha me esquecido da expressão “comer de joelhos”, mas esse cabrito merecia. A comida estava simplesmente divina. Tivemos um banquete digno do que ainda viria pela frente, no nosso passeio da tarde, e uma noitada para tirar o mofo.

Ah! Já ia esquecendo de contar: quem estava na mesa ao lado era o Zeca Baleiro, com mulher, babá e crianças, também se fartando com a boa mesa...

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