Portentoso e altaneiro

Esse blog é uma homenagem ao samba "Ciência e Arte", de Carlos Cachaça e Cartola, composto para o enredo da Mangueira de 1947. Carioca meio paulista, gosto mais de gente que de bicho, curto livros, cinema, música, poesia, viagens, comes e bebes, e um bom papo. Aqui vou postar minhas opiniões sobre assuntos do cotidiano. Quem quiser compartilhar, esteja à vontade!

16.6.05

Pacto de mediocridade não!

Recebi hoje um texto lindo da minha querida amiga Maria João, de Portugal. A Maria João e a irmã dela, Maria Isabel, são amigas minha e da minha irmã desde pequenas, quando elas, portuguesas, vieram morar no Rio... Acabou que nossas famílias ficaram amigas também, e até hoje, mesmo à distância, cultivamos com muito amor a nossa amizade.

Temos muitas histórias hilárias pra contar. O nosso primeiro empreendimento mirim, quando vendíamos livros, revistas e gibis na calçada da rua. Os nossos pilequinhos de licor de menta quando nossas mães não estavam em casa. Com a mãe delas, tia Tatao, aprendi a tomar refresco de café, feito com Nescafé, água gelada e limão, que nem mate. Uma delícia!

Essa mensagem de hoje que ela me mandou me fez lembrar um dos aprendizados da Soma, a terapia que fiz no ínicio dos 90, com o Roberto Freire. A Soma apontava para o perigo que era a gente abrir do nosso melhor, se contentar com o pouco, tanto no dar quanto no receber, e perder a nossa energia vital.

Mais ou menos, Chico Xavier

A gente pode morar numa casa mais ou menos,
Numa rua mais ou menos,
Numa cidade mais ou menos.
E até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir numa cama mais ou menos,
Comer um feijão mais ou menos,
Ter um transporte mais ou menos,
E até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos. Tudo bem.
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum,
É amar mais ou menos,
É sonhar mais ou menos,
É ser amigo mais ou menos,
É namorar mais ou menos,
É ter fé mais ou menos.
E acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.


“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.”

1 Comentários:

Anonymous Anónimo disse...

Já conhecia este texto. É realmente muito bonito e profundo pois, às vezes é difícil e arriscado ser "inteiro". Pagamos um preço alto: nos decepcionamos, nos machucamos... mas, faz parte ! O negócio é não ter receio ! Bjs

16 junho, 2005 15:03  

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